sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Varanda
Eu quis brincar sozinho
Em noites de solidão
O pé no chão, a língua solta
E o pensamento preso
Ao coração
Eu quis amor demais
Ele não veio
De não ser depressa
Curtir com manteiga à beça
Todo derretendo na boca
Se de Marte, se de Vênus
Quero ser de outro planeta
Extra-terrestre por completo
Até onde o pensamento deixa
Quero ser senhor do céu
Indagar cada estrela com exclamação
Testemunhar cada sombra
Que se esvai no tempo
 E em mim outros atentos
Profundos aprofundar
E assim continuar...
Todas as vezes que sentar na varanda